sexta-feira, 23 de julho de 2010

BRASIL É DÉCIMO EM DESIGUALDADE SOCIAL

Segundo o Pnud – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em seu relatório o Brasil continua entre os países mais desiguais do mundo,.

O Brasil só fica em melhor posição do que o Haiti e a Bolívia na América Latina – o continente mais desigual do planeta, segundo o Pnud.Em relação ao mundo de acordo com o Pnud o Brasil é o País que ocupa o décimo lugar no ranking da desigualdade

Na seleção de países mencionada no relatório do Pnud, os piores indicadores são da Bolívia, Camarões e Madagascar e Haiti, África do Sul e Tailândia. O Equador aparece empatado com o Brasil.

Colômbia, Jamaica, Paraguai e Honduras se alternam na mesma faixa do Brasil segundo o relatório.

O relatório foca o problema da desigualdade na América Latina, o continente mais desigual do mundo, segundo o Pnud. Dos 15 países onde a diferença entre ricos e pobres é maior, dez são latino-americanos.

O relatório traça ainda uma relação entre a desigualdade e baixa mobilidade social, caracterizada pelo círculo de aprisionamento social definido pela situação familiar de cada indivíduo. No Brasil e no Peru, por exemplo, o nível de renda dos pais influencia a faixa de renda dos filhos em 58% e 60%, respectivamente.


A mobilidade educacional e o acesso à educação superior foram os elementos mais importantes na determinação da mobilidade socioeconômica entre gerações.

No campo educacional, os níveis de educação dos pais influenciam o dos filhos em 55% no Brasile . No Paraguai,por exemplo, segundo consta no relátório, essa correlação é de 37%. A influência da educação dos pais no sucesso educacional dos filhos é pelo menos duas vezes maior na América Latina que nos EUA, onde a correlação é 21%.

Estudos realizados em países com altos níveis de renda mostram que a mobilidade educacional e o acesso à educação superior foram os elementos mais importantes na determinação da mobilidade socioeconômica entre gerações, afirma o relatório.

Para o Pnud, a saída para resolver o problema da desigualdade passa por melhorar o acesso das populações aos serviços básicos – inclusive o acesso à educação superior de qualidade.

"No que diz respeito à distribuição (de renda), as políticas orientadas para o combate à pobreza e à proteção da população vulnerável promoveram, na prática, uma incidência mais progressiva do gasto social, que por sua vez resultou em uma melhor distribuição da renda."

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